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Demonstração de fé ( em alguém )


Era uma forma de dizer que eu amava

Uma captura de voz em tom baixo

Criada a rima em pé de cartola 

 

Atraia um vento, as folhas caindo

Sobre nós o desejo oculto

Trair com nós mesmos, entre outros

 

Reprimi a parcela de ver e pensar

Talhei o talher no copo invisível

Padeci de um louvor, uma fé

 

Até posse querida, amor pelo santo

Dentre potes de barro choveu o poder

Eram lindos os olhos, moreno tentado

 

Sua boca cantava sonetos em pranto

Meus sentidos sentiam o sentimento sentido

Depravei a meia branca, em meio

 

Tive medo desejo contido entre fios

Celebrei o pão velho e o vinho enfim

Dependi da pessoa que era o que diz

 

Sonhei uma pena voando, porém, galinha

O ovo indiscreto que sempre existiu

Um sistema de amor de um homem em mim

 

Poderia eu ter o que nada me era?

 

Com os braços apoiados leria até o fim?

Sem piedade, atenção, cai despido

Caminhei sem rumo, atropelamento

 

Era chama contida em brasa pavio

Tratei de tratar tratamento doentio

Santidade feminina onde havia sumiu

 

Sobre a mesa um sopro embaça o nome

Do hálito avulso aleatório de Polan

Inocente não era o que quis, fiz

 

Blusa preta, um shorts, camisa assim

De paixão, antítese, acheguei

Aos cabelos ao carro voaram até

 

De fina boca, linda, a cultura

E o sol dá liberdade em seus raios

E os seus seios descansam, nuvem não há

 

Ele ou ela não importa era lindo(a)

Ele ou ela era eu a entrelinha

Nós, não vós, tu, eu e ela.


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