Escuridão. Medo. Insegurança. Incapacidade. Nervosismo. Dor.
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Nada mais...
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Antecipei momentos terríveis que me perturbaram.
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Constatei sangue em mim, carne e ossos.
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Danifiquei relacionamentos com minha ansiedade mentirosa, danifiquei
minha mente e alma.
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Quem fui eu em momentos de dor? Nada além de alguém fraco e contentado,
alguém em desânimo de existência e realidade.
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Conclui enfim. Preciso de terapia forçada. Forçada por mim mesmo á quem
eu sou.
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Refleti reflexões, solidão.
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Renascimento de meu ser, mais uma constatação...
Todos os meus problemas foram causados por mim mesmo, ninguém mais.
Há somente eu dentro de meu corpo e mente. Meus pensamentos concluíam
coisas que não existiam, fui traidor. Olhando nos olhos dos outros eu via o
meu, sem querer ou poder mudar.
Esvaziei meu copo de pétalas, o ar possuiu-o. Sangrei veneno sujo por
água cristalina, derramei poder inexistente sobre a incapacidade,
invalidaram-se.
Renovei meus olhares fixos, perseverei em um assunto pela metade,
conclui. Examinei digitais em minha cama e no teto, demônios e monstros se
revelaram.
...
Pulei duma ponte para a morte iminente, afoguei-me e sobrevivi...
Renascimento.
Fé.
Deus?
Sonhos.
Abri os olhos sobre os bipes insuportáveis. Recuperei a força física. A
placenta me expulsou. Sou eu de volta. Sem problemas aparentes.
Revolvi a felicidade clandestina que em outrora me pertenceu, em outra
placenta.
Sonhei.
Eu era feliz e forte novamente.
Recomecei.
Um novo nome por um novo alguém.
Enfim feliz. Não completo.
Caminhei para longe, para um lugar onde ninguém, a não ser minha
liberdade, me conhecida.
Minha liberdade solta me fez voar infinitamente.
Delatei os mentirosos e perdedores para a felicidade, me vi livre para
caminhar e construir o para sempre novamente.
Sou.
Estou.
Sou feliz e indeterminadamente estou.
Já era tempo, não. Sim e é. Permaneço incompleto a procura dos
fragmentos, eu ainda ei de me completar.
Céu.
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