Ele tinha um segredo que não se atrevia nem a pensar quando estava cercado por outros. Era algo dele. Um tesouro escondido nas profundezas de sua mente e que ele preferia manter num abismo que nem ele mesmo era capaz de conceber. Morava só, em uma casa, numa montanha, quase que uma ilha cercada por mil pontes. Todas elas eram caminhos distintos de pessoas que conhecia toda a vez em que se aventurava no mercado ao pé da montanha. Para acessar suas particularidades era necessária uma ponte e muitos criavam com fervor pontes de madeira, ferro e até ouro. Pois então que com o passar do tempo, passou a usar como métrica o material que seus visitantes usavam para acessá-lo. Aos que construíam pontes com galhos e folhas secas de árvore, investia pouco ou quase nada de seu tempo. Por mais que lhe prometessem juras de uma ponte maior no futuro, limitava-se a consentir, afirmando que se via ansioso por aquele dia, mas mantinha-se fechado em seu chalé. Em seu jardim cresciam flores dis...
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