-Não demore Rosemeri! - o tom de voz de sua mãe era áspero, mas Rose sabia muito bem que se tratava da profecia. Quando completou seis anos, apareceu na porta de sua casa uma senhora pedindo por água e abrigo do sol. Sua mãe, que passava os dias atarefada a atendeu com toda atenção e carinho. No começo ficou confusa sobre qual era o destino daquela mulher que a trouxe tão longe nos campos, mas com alguns instantes de conversa e se encantando cada vez mais, ela deixou a questão de lado. -Podemos nos sentar na varanda da casa? - perguntou a senhora - Eu adorei seu quintal, suas flores tão bem cuidadas e as roupas no varal dariam um belo quadro de tão coloridas. A menina ficava em volta da senhora sem se aproximar muito, tinha medo de estranhos. Era chucra e não tinha vergonha disso. Seus pais a ensinaram a desconfiar do mundo e seguir todas as regras à risca. -Mas é claro que sim - respondeu sua mãe - Pegarei um chá gelado para tomarmos. Rosemeri, pegue um banco mais confor...
Seja Bem Vindo!